
Vamos abordar um pouco das fake news nesse momento de pandemia e volta as aulas e em como elas atrapalham o dia a dia dos pais, alunos e professores.
Atrelado a isso, também vamos falar sobre os riscos da retomada das aulas presenciais, a resistência dos pais e professores e as medidas a serem tomadas nas salas de aula nas aulas presenciais.
Os posts serão baseados nos campos de ação da psicologia das relações interpessoais, educação em saúde, saúde coletiva, cuidados em saúde.

As fake News são um desastre, pois semeiam inverdades e plantam desconfiança nos meios de comunicação. Para os mais descuidados quanto à qualidade da fonte, maioria dos usuários das redes sociais, as Fake News consolidam falsos conceitos, os quais resultam em julgamentos equivocados. A cada dia, desde que a pandemia do Coronavírus teve início, circulam novas notícias sobre o impacto da quarentena em diferentes áreas: saúde, educação, economia... São informações que impactam diretamente a vida das pessoas, no entanto, muitas delas não são verdadeiras, são as chamadas Fake News
1 - Desde os primeiros resultados de eficácia e segurança de vacinas experimentais contra à Covid-19, mentiras sobre “riscos não divulgados” ocupam as redes sociais. Um dos boatos mais perigosos sobre o assunto aponta o suposto efeito nocivo da tecnologia de RNA mensageiro, utilizada por alguns imunizantes. A técnica, que usa um fragmento do material genético do vírus, “ não possui qualquer efeito no DNA de uma célula humana”, confirma o professor Jeffrey Almond, da Universidade de Oxford, em entrevista à BBC.
2. A vacina contra Covid-19 pode inserir um microchip no corpo do vacinado. Ainda sobre a vacina - passo mais importante no combate à pandemia - outra notícia falsa ameaça prejudicar a imunidade coletiva da população brasileira. Segundo o texto, que traduz a mesma teoria conspiratória de um blog em inglês e passa por forte circulação no WhatsApp, o imunizante possuiria um chip para colher a “identidade biométrica” da população. Não há, porém, qualquer vacina com microchip em desenvolvimento ou já desenvolvida no mundo.

As fakes news e notícias verdadeiras envolvendo aspectos da saúde da população estão sendo constantemente reproduzidas em redes sociais, como o Facebook, ou aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. No entanto, essas mensagens são, em sua maioria, falsas, podendo prejudicar a saúde da população, interromper terapia medicamentosa, promover supostas medidas curativas e causar efeitos adversos.
Parte da população brasileira tem acreditado nessas mensagens, e às vezes, mesmo em dúvida quanto à veracidade dos conteúdos, retransmitem para seus contatos, que adotam a mesma prática e contribuem para que a desinformação atinja grande parte da população.
3. Termômetros infravermelhos causam doenças cerebrais: Uma postagem bastante publicada nas redes sociais - e mais tarde desmentida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - afirma que os termômetros do tipo infravermelho, bastante utilizados na entrada de lojas e restaurantes para medir a temperatura de clientes durante a pandemia, prejudicam o cérebro dos usuários.
4. Máscaras oferecem riscos à saúde: Hoje obrigatórias em espaços públicos e privados de diferentes cidades brasileiras, as máscaras de pano que ajudam a conter a transmissão do novo corona vírus também já foram alvo das Fake News. Na mais popular delas, há a informação de que o equipamento de proteção poderia causar asfixia por retenção de gás carbônico.

Sabemos a importância das aulas presenciais para a educação das crianças e adolescentes.
Mesmo com as escolas disponibilizando o ensino a distância, as aulas presenciais são de extrema importância. Os trabalhadores da educação foram priorizados na campanha de vacinação contra a covid, para que o retorno as aulas presenciais seja o mais rápido possível, entretanto, apenas a vacinação não é o bastante para que o retorno das aulas aconteça.
Para que haja segurança, alguns protocolos foram criados para serem seguidos nas escolas. Higiene das mãos, distanciamento entre mesas e cadeiras, uso de máscaras e capacitação dos profissionais. Além do ensino híbrido, onde alguns alunos retornarão as escolas e outros assistirão as aulas remotamente, para que não haja aglomeração.
Seguir todos os protocolos é essencial para a segurança de todos, assim teremos um retorno seguro nesse momento de pandemia.

